ENTRE NU

DE PRÉ CONCEPÇÕES

POR QUE SÍSIFO SORRI?

Porque rir, às vezes, é tudo que nos resta

Sísifo, o teimoso da mitologia grega, foi condenado pelos deuses a empurrar eternamente uma pedra montanha acima — só para vê-la rolar de volta, repetidamente, como um castigo sem fim. Mas e se, em vez de chorar ou se resignar, ele sorrise?

Um sorriso que desafia o peso, o esforço inútil, o tédio existencial, a falta de significado.

E se Sísifo sorri, o Coringa ri alto.

Não o do baralho — o outro. Aquele que dança entre ruínas, que ri no meio do colapso, que encara o espelho e vê o sistema trincado. O Coringa que não busca sentido, mas escancara a falta dele. Que transforma dor em deboche e silêncio em riso cortante.

Este espaço nasce do atrito entre o pensamento e o absurdo, entre o caos interno e o mundo lá fora. É o lugar onde a escrita vira trilha sonora para as subidas diárias, onde o questionamento é prática e o humor (nem sempre leve) é ferramenta de sobrevivência.

“Sísifo Sorri” é isso: um convite ao desconforto, à reflexão, ao riso impróprio.
É pedra, é palhaço, é filosofia com hematoma.


É onde o absurdo vira palavra — e a palavra, LIBERDADE

“Toda a alegria silenciosa de Sísifo consiste nisso. Seu destino lhe pertence. A rocha é sua casa. Da mesma forma, o homem absurdo manda todos os ídolos se calarem quando contempla o seu tormento. No universo que repentinamente recuperou o silêncio, erguem-se milhares de vozes maravilhadas da terra.” Camus

O SORRISO POR TRÁS DE SÍSIFO

Mineira de nascença, questionadora por teimosia e escritora por necessidade vital. Vanessa Furiati é daquelas que encontra abrigo nas palavras e enfrenta o mundo com filosofia (nem sempre com paciência). Entre um café forte e outro mais forte ainda, ela vai costurando ideias, rascunhando dilemas e lançando perguntas ao vento — muitas vezes sem esperar resposta, mas sempre esperando incômodo.

Sua escrita é um espelho torto do seu caos interno: tem humor (nem sempre bom), tem mau-humor (frequente), tem um quê de devaneio e outro de desabafo. Ela acredita que escrever é soprar brasas adormecidas nos leitores — para que queimem, reflitam ou, no mínimo, riam do absurdo da vida.

Brinca com o mito de Sísifo como quem empurra a própria pedra ladeira acima com um nariz de palhaço e uma gargalhada sarcástica. Se inspira no Coringa pra lembrar que não ser aceito é elogio e rir ainda é a melhor vingança.

Vanessa não promete respostas, mas garante companhia nas perguntas.

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“Vou-lhe dizer um grande segredo, meu caro. Não espere o juízo final. Ele realiza-se todos os dias.”

— Albert Camus

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S.O.S